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Por estradas com menor número de acidentes

As estradas federais brasileiras contabilizaram menos acidentes com vítimas fatais nos últimos 5 anos. Ainda não estamos no nível ideal, aliás muito longe disso. Em 2014 foram 196.195 ocorrências enquanto no ano passado foram registradas 69.229 colisões. O número de mortes também teve queda. De 8234 em 2014 para 5271 em 2018. Os números são do atlas da acidentalidade e fica difícil apontar a queda a um único fator. Entretanto, sabe se que a maioria dos acidentes acontecem por comportamento inadequado dos motoristas.

Do total de ocorrências aproximadamente 30% envolvem caminhões e 3,7% acontecem com ônibus. Os demais são veículos leves ou motocicletas. Mesmo diante de veículos cada vez mais modernos, o fator humano ainda é preponderante para que tenhamos um trânsito seguro. Talvez por isso, os fabricantes estão cada vez mais focados em oferecer produtos capazes de influenciar, positivamente, no modo de dirigir dos profissionais do volante.

Uma dessas fabricantes é a Volvo, que mantém há anos um programa que busca zerar o volume de acidentes nas estradas com os seus produtos. A iniciativa envolve além do pacote tecnológico para seus veículos, suporte educacional para motoristas. Atingir o cociente zero em acidentalidade pode parecer utopia, mas para a empresa isso não é obstáculo. A marca trabalha de modo a oferecer condições aos clientes para alcançarem tal feito. Uma das medidas recentes foi a entrega de um ônibus equipado com a nova geração de tecnologias de segurança para a Transacácia Turismo, operadora do ramo de fretamento, com sede em Maringá.

Antonio Reinaldo posa para foto

Para Antonio segurança nas estradas é requisito primordial na Transacácia

Segurança em toda a viagem

Para o empresário Antonio Maria Reinaldo, dono da Transacácia, o investimento em segurança faz se necessário tendo em vista que “as vidas são preciosas e não têm preço. Penso no melhor para a minha empresa e, também, para os motoristas, além de proporcionar conforto e viagens mais seguras para o passageiro. Na estrada o ser humano leva alguns segundos para reagir a uma situação inesperada. As tecnologias têm resposta imediata e isso é importante para evitar acidentes” – analisa.

Tomando por base a declaração do empresário, é possível afirmar que o investimento no pacote tecnológico é realmente baixo em vista dos benefícios proporcionados. A Transacácia é uma empresa de pequeno porte, com nove ônibus em sua frota, sendo seis da marca Volvo, porém importante do segmento de fretamento, percorrendo milhares de quilômetros, anualmente, em viagens para diversas capitais do Brasil e países do Mercosul.

O sistema de segurança ativa é opcional aos clientes e consiste em dispositivos que atuam na prevenção de colisão frontal com atuação do freio de emergência, aviso de mudança de faixa sem a devida sinalização, que ocorre em caso de sonolência do motorista, o piloto automático adaptativo e o controle de velocidade que identifica a região que o ônibus circula e atua na redução da velocidade.

No ônibus entregue à Transacácia, o composto tecnológico teve custo de 25 mil reais. Entretanto, esse valor pode ser reduzido conforme a demanda, como fala Gilcarlo Prosdócimo, gerente de Engenharia de Vendas da Volvo Buses. “Equipamos um ônibus para a Transacácia e esse valor pode ser menor com a adoção em série. O sistema está disponível para toda linha de chassis para aplicações rodoviárias e o operador ainda faz economia em outros componentes”- finaliza.

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