Estudos estão sendo realizados em importantes cidades pelo país
Os sistemas de VLT no Rio de Janeiro, e na Baixada Santista, este, que liga as cidades de Santos e São Vicente, têm inspirado outros municípios a desenvolverem projetos desse tipo de transporte – o veículo leve sobre trilhos, que é a versão moderna dos antigos bondes urbanos.
Ainda neste primeiro trimestre, devem ser iniciadas as viagens experimentais do VLT que ligará Brasília a Valparaíso (GO), no entorno do Distrito Federal. A fase de testes, com uso de dois vagões e sem passageiros, vai durar dois meses, período em que serão avaliadas estabilidade, velocidade e segurança do meio de transporte. Goiania, Cuiabá, Sorocaba e Niterói têm intenções neste tipo de projeto de mobilidade.
VLT da Baixada Santista inspira outras cidades
Para o presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Joubert Flores, a modernização do sistema de mobilidade férrea acompanha a evolução dos transportes como já ocorre em diversos países. “O VLT é uma tendência mundial. Não temos que inventar a roda. Precisamos ver o que deu certo em outros lugares e, se preciso, fazer adaptações necessárias para usar aqui”. diz
Em estudo
Sorocaba, no interior de São Paulo, pode ter o edital para construção de seu VLT lançado este ano. O estudo inicial prevê 24,1 km de extensão, sendo 12,9 km na primeira fase e 11,2 km na segunda. Caso seja implantado, o sistema deve ligar o distrito de Brigadeiro Tobias (Sorocaba) ao bairro de George Oetterer, divisa com o município de Iperó. A estimativa é que sejam transportados até 200 mil passageiros por dia.
Já o Governo do Distrito Federal divulgou em janeiro o edital de chamamento de manifestação de interesse para a implantação do VLT na via W3. Por meio de uma PPP, o projeto deve comtemplar um sistema de transporte que ligue os terminais da Asa Sul e da Asa Norte, passe pela W3 e chegue até o Aeroporto Internacional de Brasília.
A Prefeitura de Niterói também se mostra interessada em um sistema de VLT. O município fluminense aguarda financiamento de recursos para fazer um estudo de viabilidade de um projeto para a cidade, pois o estudo de pré-viabilidade está pronto.