A crise econômica, a instabilidade política e o término dos grandes eventos podem ser apontados como as principais razões para o esfriamento nos investimentos públicos em projetos de mobilidade urbana. Pelo menos, assim enxerga a Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbanos.
De acordo com o diretor da instituição, Marcos Bicalho, apesar do país estar mergulhado em uma crise financeira, tão logo a economia volte a crescer “é necessário que sejam retomados os investimentos em infraestrutura para que alcancemos a tão almejada qualidade no transporte público. Precisamos também melhorar a relação com os entes de governo e que sejam respeitados os contratos de modo que a iniciativa privada participe por meio de PPP`s de investimentos em infraestrutura”.
Para a NTU a retomada nos investimentos é a solução para que muitos projetos saiam do papel. Atualmente, existem 24 sistemas de BRT em funcionamento no país, contemplando 12 cidades e distribuídos por 10 Estados, totalizando 415 quilômetros de vias exclusivas. Existem ainda 24 BRT´s que estão em obras e outros 58 que aguardam o início de sua construção. Caso todos sejam executados a malha de BRT do Brasil deve atingir mais de 1700 quilômetros.