Ao contrário do que se imaginava, o setor de implementos rodoviários terminou 2020 com números positivos em relação ao ano anterior. O saldo foi divulgado pela ANFIR – Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários. Os números mostraram uma recuperação gradual do setor durante o período da pandemia do novo coronavírus.
No total foram emplacados 121.891 implementos em 2020. São quase mil unidades a mais se comparado com 2019. O volume representa aumento de 0,77% no mercado nacional. Já as exportações recuaram aproximadamente 13%. Em 2019 saíram do país 2411 implementos, enquanto em 2020 esse total diminui para 2099 unidades.
Na categoria dos denominados reboques e semirreboques, sete tipos de produto registraram alta nas vendas. Em volume de negócios, os destaques vão para os basculantes que saltou de 13.011 unidades comercializadas em 2019 para 17.292, ou seja, acréscimo de 32,9%. Já o tipo Dolly teve alta de 21,59% com 8874 unidades vendidas frente as 7298 de 2019. Os Silos também tiveram expressivo mercado. As vendas saíram de 94 para 230 unidades.
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Mas também houve retração em alguns segmentos. A maior queda se deu nos implementos para o transporte de toras. O mercado registrou queda de 42,37% com 997 unidades vendidas diante dos 1730 negociados no ano anterior. Já em termos de volume, os implementos para grãos e cargas secas saíram de 16.316 produtos vendidos em 2019 para 15133 ano passado.
Entre as carrocerias sobre chassis, três produtos apresentaram alta nas vendas com destaque para as betoneiras que saíram das 568 unidades para 890, registrando aumento de 56,69% e, em volume os basculantes que saltaram de 5 mil para 5,35 mil unidades vendidas com alta de 6.84%. Entre os produtos que sofreram queda no período estão os baús em alumínio com queda de 1,28%, mas ainda assim com vendas acima de 24 mil unidades e os produtos para carga seca e grãos com queda de 16,73%.
Mesmo com as oscilações entre os segmentos de produto, o mercado em geral parece ter correspondido bem mesmo com a pandemia ter afetado diversos setores da economia e paralisando algumas atividades. A expectativa é que a retomada continue em curva ascendente e que a venda dos produtos seja ainda maior do que o ocorrido em 2020 como diz o presidente da ANFIR, Norberto Fabris. “O mercado reagiu e conseguiu promover o equilíbrio das perdas. Esperamos fechar 2020 alta nas vendas entre 8 e 10%” – finaliza.
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