Eletrificação ou biocombustível? De acordo com a GWM Brasil e a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia), ambas as tecnologias, combinadas, garantem mais benefícios ao meio ambiente e à mobilidade. Para aumentar a força deste discurso, montadora e instituição se reuniram para tratar dessa troca de sinergias. Uma com a expertise na produção mundial de veículos eletrificados, recém-chegada ao Brasil; a outra, defensora do biocombustível, sobretudo o etanol, cujo uso já evitou a emissão de mais de 600 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera do país.
Para Ricardo Bastos, Diretor de Relações Institucionais e Governamentais da GWM Brasil, a reunião foi pautada nos desafios da indústria automobilística diante das novas tecnologias da mobilidade e das matrizes de energia limpa. “O objetivo é acelerar a descarbonização por meio de veículos que emitam menos CO2, como os híbridos e híbridos plug-in flex. Estes últimos começarão a ser fabricados na nossa planta de Iracemápolis, interior de São Paulo, a partir do primeiro semestre de 2024”, afirmou.
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A reunião com Evandro Gussi, presidente da Unica, contou também com a participação de James Yang, CEO Américas da GWM, foi além do mercado interno. “O Brasil domina a produção de etanol de cana-de-açúcar e, consequentemente, outras fontes de energia, como biomassa, biogás e hidrogênio verde. Somando isso às tecnologias flex desenvolvidas no país, temos um potencial enorme para aumentar as exportações”, complementa Bastos.
Perfil Global
Juntas, entidade e montadora, também pretendem atuar na formulação de políticas públicas de descarbonização e energias renováveis no Brasil. O encontro de tamanha valia que e haverá uma próxima rodada de discussões em Brasília (DF), onde fica a sede da Unica.
Posicionada como uma companhia global, inteligente e tecnológica, a GWM deve investir, até 2032, R$ 10 bilhões na sua operação no Brasil, que terá apenas SUVs e picapes eletrificados e conectados. A fábrica da GWM em Iracemápolis (SP) terá sistema de produção inteligente e capacidade de produção instalada de 100 mil veículos por ano. A unidade entrará em operação em 2024.
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