A Gerdau começa a utilizar caminhão movido a gás em suas operações de mineração. O veículo, um modelo G410 6×4, foi entregue recentemente, e a demonstração já está em andamento. Para isso, os motoristas passaram por uma capacitação específica para operação do equipamento, que vai transportar minério de ferro e estéril. O modelo vai trabalhar na mina Várzea do Lopes, localizada em Itabirito a 57 quilômetros de Belo Horizonte. A empresa responsável pelo caminhão é Fagundes Construção e Mineração S.A, com suporte da Casa Scania WLM Itaipu.
A Gerdau trabalha na construção de um futuro mais sustentável a partir do desenvolvimento de produtos e soluções inovadoras. “trabalhamos para conectar pessoas que constroem um futuro melhor. A parceria com a Scania é um exemplo de uma ação virtuosa. Além das questões econômicas e ambientais, prezamos pela estruturação de uma cadeia local de produção e abastecimento”, explica Vinícius Moura, gerente-geral de Suprimentos da Gerdau.
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Para a Scania, no Brasil o caminho viável, o ‘Aqui e Agora’, devido ao potencial de redução de consumo e de emissão de CO2 em comparação ao diesel, é a linha a gás natural ou biometano, como mostra o diretor de Vendas de Soluções da Scania no Brasil Silvio Munhoz. “O caminhão a gás vem sendo um sucesso no modal rodoviário. Agora, vamos inovar outra vez o mercado fora de estrada. Portanto, é da Gerdau o primeiro caminhão movido a gás da história da mineração no Brasil, e do mundo para a Scania. Temos certeza que os resultados vão surpreender e criar tendência”.
Operação mais sustentável
O caminhão a gás iniciou suas vendas em outubro de 2019. Desde então, a Scania já vendeu 70 unidades para diferentes indústrias, desde cosméticos a alimentos. Inicialmente, não deve haver dificuldades em abastecer o caminhão. Este será realizado dentro da própria operação numa estação que está sendo construída pela produtora de aço de acordo com as normas legais e de segurança para o armazenamento, consumo e utilização do gás. O tempo de duração do abastecimento é curto, cerca de 15 minutos, o que não compromete a disponibilidade do caminhão no trabalho diário. Esse tipo de veículo roda 24 horas por dia, sete dias por semana. A expectativa é que haja uma autonomia de 10 metros cúbicos/hora, que nessa operação significa entre 250 e 300 km.
“Vamos acompanhar cada detalhe desta pioneira ação com todo o apoio da Casa Scania WLM Itaipu. Queremos oferecer ganhos importantes para o meio ambiente e o menor custo operacional ao cliente. O modelo vai utilizar o Programa de Manutenção Scania Premium Flexível, o mais completo da marca no país e adaptado às características da operação de mineração, que são diferentes do modal rodoviário. A Gerdau e a Fagundes também vão acompanhar o desempenho pelos dados obtidos pela conectividade, e aplicar melhorias onde seja necessário”, explica Fabrício Vieira, gerente de Vendas de Soluções para Mineração da Scania no Brasil.
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