Destaques, Trilhos

Queda drástica nos metrôs, trens e VLT

Ferrovias mais eficientes

Os sistemas sobre trilhos estão prestes a entrar em colapso financeiro e operacional. Pelo menos esse é o discurso adotado pelos operadores deste tipo de modal que anseiam por soluções emergenciais de modo a manter a atividade em pleno funcionamento, não causando prejuízo à população.

Entretanto, para entender os motivos do clamor dos operadores, basta ver o balanço do 2° trimestre publicado recentemente pela ANPTrilhos. O documento aponta uma redução de mais de 70% no volume de passageiros transportados no período em relação a 2019, e isso pode ser creditado à pandemia causada pela Covid-19, que culminou na restrição de deslocamento desde meados de março.

Essa redução reflete também no acumulado do 1° semestre quando foram transportados 880 milhões de passageiros quando em 2019, 1,55 bilhão de pessoas fizeram seus deslocamentos utilizando os sistemas sobre trilhos o que significa uma redução de 57%, e cerca de 4 bilhões de reais em arrecadação.

São Paulo, Rio de Janeiro e os estados do Nordeste apresentaram quedas entre 76 e 78% no quantitativo de demanda no segundo trimestre. Entretanto, com a retomada gradual das atividades econômicas, é possível esperar uma recuperação gradual dos sistemas, mas tudo indica que os números sejam menores em relação ao período pré pandemia, muito em função do fechamento de muitos postos de trabalho.

Assim como em outros modos de transporte os sistemas sobre trilhos, mesmo enfrentando esse desafio de reencontrar o equilíbrio econômico da atividade, em investindo de modo a oferecer segurança aos passageiros, por isso tem buscado as melhores práticas de tecnologia de higienização das suas composições garantindo tranquilidade aos passageiros e funcionários dos sistemas.

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