Abegás realiza debate sobre uso do gás natural no transporte pesado após abertura do setor
A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado – Abegás – chama a sociedade para discutir alternativas sustentáveis para a mobilidade urbana e, tem no gás natural seu produto principal para melhorar a matriz energética brasileira e promover um transporte mais amigável do ponto de vista sócio ambiental. Por esse motivo, a instituição realiza um seminário nos dias 24 e 25 de outubro, no Rio de Janeiro que vai apresentar casos de sucesso na adoção do gás natural como fonte de energia para o transporte em veículos pesados.
O evento vai reunir autoridades nacionais e internacionais de diversos segmentos da sociedade entre empresários do setor automotivo e transportes, representantes do governo, fomentadores de políticas públicas, pesquisadores, concessionárias de energia, entre outros profissionais interessados no tema.
Pelo que se sabe, existe a intenção de uso do gás em veículos de frete sendo um dos destinos para o aumento da oferta decorrente do chamado Novo Mercado do Gás. Dessa forma faz se necessário, que o país crie uma agenda que fomente políticas públicas de modo a exploração e aproveitamento das oportunidades, que tendem a despertar o interesse de importantes empresas, mas que ainda se ressente da falta de regulamentação capaz de promover a segurança dos investimentos.
De acordo com o Diretor de Estratégia e Mercado da Abegás, Marcelo Mendonça, a indústria automotiva está desenvolvida para fornecer veículos, equipamentos e peças para essa transição. “O Brasil não precisa inventar novas soluções. Basta olhar as referências internacionais: Estados Unidos, Espanha e Colômbia são alguns dos muitos países que vêm substituindo o diesel, muito mais poluente, pelo gás natural, por diversos fatores: economia, redução das emissões poluentes e redução do nível de ruído em áreas urbanas”, explica Mendonça.
Países vizinhos como a Colômbia, Paraguai e Peru já adotaram o gás natural como forma energia alternativa ao diesel em frotas de ônibus promovendo a mobilidade urbana mais limpa, diminuindo a emissões de poluentes e, consequentemente, promovendo a melhoria da saúde pública com a redução dos custos com tratamento de doenças respiratórias. O Brasil pode se espelhar nessas localidades e pensar de forma ousada com a formulação de políticas de incentivo capazes de melhorar a mobilidade assim como descentralizar a matriz energética do transporte público principalmente, nas grandes cidades.