A Harley-Davidson está de olho na eletromobilidade. Após o lançamento da moto Livewire, a empresa vai entregar em março as primeiras unidades da sua linha de bicicletas elétricas, cujos modelos estão em fase final de fabricação.
A concepção das “magrelas” elétricas é de responsabilidade da Serial 1 Cycle Company, uma subsidiária da empresa criada para essa finalidade e seu nome faz alusão à motocicleta de estreia da Harley-Davidson, lançada em 1903 com o nome Serial Number One.
Para desfrutar de uma “bike” Harley Davidson, o fã da marca vai precisar pagar um valor alto para o mercado de bicicletas. Por enquanto elas estarão disponíveis somente para entregas nos Estados Unidos. O modelo mais caro entre os disponíveis e a Rush/City Speed cujo valor é de 4.999 dólares. Trata-se de um modelo indicado para uso em ambiente urbano, mas de acordo com a fabricante pode ser utilizada em qualquer situação de pedalada.
Na sequência, vem a Rush City que tem velocidade de até 28 milhas por hora ou pouco mais de 32 quilômetros de máxima. É a bicicleta ideal para quem gosta de fazer os seus deslocamentos com requinte. O modelo está cotado a 4.499 dólares.
Mercado em ascensão
A Step Thru promove maior facilidade no acesso a bicicleta sem a necessidade de passar a perna sobre o assento graças ao design leve e moderno, ou seja, um recurso interessante para viagens em ambiente urbano. Cada unidade custa 4.399 dólares. A mais barata, mas ainda assim sofisticada é Mosh City. Projetada para quem deseja uma pedalada mais leve, porém em ritmo acelerado. Esse modelo tem valor de 3.399 dólares.
A chegada das bicicletas elétricas da Harley Davidson marca um novo momento da empresa. Estima-se que companhia esteja em processo de reestruturação global e poderá deixar de atuar em diversos países, e um deles pode ser o Brasil.
Como todo segmento de veículos motorizados, as vendas da empresa despencaram em função da pandemia do novo coronavírus e a empresa já promoveu cortes nos postos de trabalho e, aposta neste novo mercado de bicicletas elétricas para reparar perdas e, se consolidar como um player de peso entre os adoradores das “eletrobikes”. De acordo com informações da própria fabricante essa nova indústria está avaliada em US$ 15 bilhões e tem projeção de crescimento anual de 6% até 2025.
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