Com vistas a expansão da eletromobilidade no Brasil, a BYD acaba de iniciar a operação de sua terceira fábrica no país, agora, no Polo Industrial de Manaus. A planta está dedicada a produção de baterias de fosfato de ferro-lítio (LiFePO4), para equipar os chassis de ônibus 100% elétricos, fabricados em Campinas. Com investimento de R$ 15 milhões, a fábrica está instalada em uma área de 5 mil metros quadrados que permite a expansão de novas linhas de produção se necessário.
Nessa planta, a BYD tem capacidade de produção de até mil baterias por ano e, até novembro, aproximadamente, 300 baterias devem ser entregues. De acordo com a presidente da BYD Brasil, Tyler Li, a intenção da empresa é propor parcerias para empresas que queiram participar do movimento da expansão da eletromobilidade no país. “Com esse investimento, poderemos fazer parcerias com empresas interessadas em potencializar a eletrificação de seus equipamentos. A nossa proposta é popularizar e facilitar a eletrificação da mobilidade”, analisa.
A fábrica é totalmente robotizada, o que garante a confiabilidade do produto e, neste início dos trabalhos estão sendo produzidas pouco mais de 10 baterias por dia. Tyler elogia a estrutura da fábrica e, também, o ritmo de produção. “É muito rápida e técnica a operação, já que temos toda infraestrutura montada e robotizada para entregar as baterias com maior rapidez e mais segurança”, acrescenta.
Primeiras baterias têm destino certo
A mobilidade urbana de São José dos Campos, município localizado no interior de São Paulo, será a primeira a ser beneficiada com as baterias produzidas em Manaus. Isso porque, a BYD vai fornecer 12 ônibus articulados de 22 metros, com zero emissão de poluentes e sem ruído.
A empresa é pioneira na introdução de frotas de ônibus elétricos em solo brasileiro. Além de não emitirem gases de efeito estufa, os veículos são econômicos, com baixo custo operacional quando comparado a um ônibus a diesel convencional. Na comparação com o diesel, o gasto com o abastecimento elétrico chega a ser equivalente 25% do que a de um veículo a diesel.
Outro aspecto importante nesse modelo de ônibus, é o número reduzido de peças, o que reduz drasticamente a necessidade de manutenção, proporcionando maior disponibilidade do veículo em comparação ao convencional à combustão. Agora é esperar os veículos entrarem em circulação para atestar todas as vantagens, não somente para o operador, mas sim para a população local.
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