Nova legislação, obrigatória a partir de janeiro de 2020, torna veículos ainda mais seguros
Passageiros que optarem por viagens de ônibus terão mais segurança a partir do ano que vem. Isso porque entra em vigor a nova legislação brasileira de trânsito e uma das medias é a resolução 629 do Contran que se refere à simulação de tombamento de modelos de ônibus rodoviários e de fretamento, de piso único, com acréscimo de peso similar a meia carga de passageiros.
A nova determinação é equivalente à norma internacional ECE R66.02, que garante ainda mais segurança para os ônibus que trafegam nas estradas brasileiras e coloca o País junto aos principais e mercados mundiais. Líder nacional na produção de carrocerias, a Marcopolo possui, desde 2018, a certificação ECE R66.02 concedida pela agência britânica VCA – Vehicle Certification Agency sendo válida em mais de 30 países para homologar seus produtos por meio do seu próprio processo de desenvolvimento de equipamentos e simulações computacionais para verificar a resistência das suas carrocerias.
Mais segurança nas viagens a partir de 2020
Segundo Luciano Resner, diretor de Engenharia da Marcopolo, os ônibus produzidos no Brasil e exportados pela empresa, bem como os produzidos em fábricas do exterior, já atendem esta norma internacional. “Nossos produtos são homologados e reconhecidos pelo elevado padrão de qualidade e confiabilidade. A nova legislação nacional proporcionará ao cliente viajar em veículos tão avançados e seguros quanto os que rodam na Europa, por exemplo”, destaca Resner.
Para atender a nova norma que garante a segurança dos ocupantes do veículo em situações de capotamento, os ônibus produzidos a partir de janeiro de 2020 e comercializados no mercado nacional receberão alterações em conceitos construtivos da carroceria aumentando a resistência estrutural. “A adequação à resolução vai acarretar no acréscimo de peso do veículo. Para que essa alteração seja a menor possível, trabalhamos com materiais nobres utilizados na indústria automobilística, contribuindo para representar menor custo operacional para os operadores e garantir segurança e conforto para o passageiro”, acrescenta.